Tenha um pouco de paciência e leia ou ouça todo este texto de hoje falando sobre o que aconteceu em Camboriú, Santa Catarina, uma cidade turística, que quer que todos frequentem seus ambientes, será que a casa da sopa acha que deficiente visual não toma sopa e jamais vão lhes dar lucro????
Treinador de cão guia é educador como nós e como o cão guia vai aprender a se portar em um restaurante se não for treinado antes? Parece aquele pessoal que fica em silêncio na parada de ônibus para não atrapalhar o deficiente visual de pegar seu ônibus. Poxa vida!!!
Estamos juntos para o que precisarem. Fátima Azambuja
Vamos nos unir e tentar evitar que situações como essa se repitam.
Abraços Celanira.
Recebi ontem o texto que vai abaixo, relatando agressivas atitudes de rejeição aos possuidores de Cão-Guia. Estive pensando e me parece necessária e adequada uma tomada de atitude junto aos Poderes Constituídos, buscando-se o cumprimento da legisolação sobre o uso de Cães-Guia.
Nesse sentido, sugiro aos profissionais advogados de nossa lista que, se alguém julgar adequado, colabore no sentido de promover a defesa do trabalho da Escola de Cães Guia, Helen Keller, através de uma medida judicial, chamando a Casa das Sopas do Balneário Camboriú pois, em nosso entendimento, o fato, se aconteceu como foi narrado, não deve passar sem a adequada reparação. Com agradecimento a todos, envio abaixo, o texto-denúncia que recebi. Waldin de Lima."Assunto: Confusão Cão Guia BC.Data: 15/06/11 17:45Olá Pessoal! Eu e meu marido moramos em Itajaí e passamos por uma situação este dia 10 de junho (sexta-feira) que gostaríamos de contar. Por saber que o boca a boca é a melhor (ou pior) propaganda, envio este email a todos que conheço. Somos voluntários da Escola de Cães Guias Helen Keller de Balneário Camboriu. A Escola está na cidade desde 2005, já entregou 3 cães gratuitamente aos cegos inscritos no programa e está treinando mais 10. Contamos com a competência do instrutor Fabiano Pereira, o único no país com formação neste treinamento pela Federação Internacional das Escolas de Cães Guias, para o adestramento destes cães. O papel do voluntário na escola é ficar com o cão dos 2 meses até 1 ano e meio socializando-o, ou seja, nós o levamos em diversos locais para que se adapte às situações, garantindo sua preparação antes de ser entregue ao deficiente visual. Para que isso ocorra da melhor maneira, foi criada a Lei Federal 11.126 e Decreto .904/2006, a qual assegura o direito, não somente do deficiente visual, mas também do treinador e dos voluntários socializadores a ingressar e permanecer em qualquer ambiente coletivo acompanhados de cão-aprendiz. (Em anexo está a Lei na íntegra para que você tenha conhecimento).Munidos da lei e seguindo todos critérios que a mesma solicita, fomos jantar na Casa das Sopas em Balneário Camboriú. Ao tentar entrar no estabelecimento o funcionário que fica recepcionando os clientes não permitiu. Como já estamos acostumados com a falta de informação, até mesmo por ser uma lei nova no nosso país, explicamos com toda educação a nossa condição. Resumindo, o funcionário foi extremamente grosseiro, solicitando que nos retirássemos do local, afirmou que a carteira de identificação da Escola de Cães que estávamos portando era falsa, repetindo a seguinte frase diversas vezes: "Vocês vem de Itajaí até aqui só pra arrumar confusão!" - a qual eu respondia com delicadeza: "Não senhor, nós viemos até aqui porque a sopa que vocês servem é excelente!". Frustrados com a postura do funcionário, solicitamos contato com o dono do estabelecimento, utilizando toda gentileza de pessoas civilizadas. Meu marido tentou informar o dono sobre a lei e as penalidades àqueles que não a cumprissem, mas foi em vão, o senhor Carlos não escutou nenhuma palavra e repetia a frase: "Cachorro não entra aqui!! O que me deixa chateada não é a falta de informação das pessoas, esta é completamente compreensível e conseguimos resolver com facilidade. Mas o NÃO ACEITAR novas informações é lamentável. Estávamos com a documentação correta, oferecendo a informação adequada para esta situação e, além de não sermos ouvidos, fomos agredidos verbalmente por estas pessoas. Foi absurdamente indelicada a maneira com que fomos tratados.A cada dia que isso acontece, percebemos a importância do nosso papel, para que o deficiente visual, quando receber o cão esteja com as portas abertas para estes estabelecimentos. Muitas vezes me pego pensando: Grata, Silvia"
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